quarta-feira, 28 de novembro de 2012
O que eu sinto na hora da incorporação
A Umbanda que eu conheço
Desde quando entrei no terreiro conheci outros terreiros, todos diferente do meu terreiro, mas como todos sabem cada terreiro mesmo que si for da mesma cidade e diferente sempre tem algo diferente: e diferente a abertura dos trabalhos, diferentes as cantigas o jeito q a entidade se cumprimento ate a doutrina da casa então não devemos julgar os errados porque não existe uma cartilha ou alguma coisa que fale que aquele terreiro e certo ou aquele outro errado, devemos respeita todos não só os terreiros de umbanda, mas sim todas as religiões porque todos estão seguindo louvando agradecendo um só DEUS.
Então vou fala um pouco da umbanda que eu pratico que eu frequento n vou referir como umbanda porque umbanda são todos os terreiros então vou falar um pouco do terreiro que eu frequento e que eu tanto amo.
O meu terreiro e o mas antigo de Itapeva-sp, ele sempre esta cheio graças a nosso Pai Oxalá mas sempre queremos manter nossa ordem e nossa tradição. A gente trabalha com varias linhas sendo elas: Ogum, Caboclo, Xangó, Yemanja, Yansa, Oxum, Preto velho, baianos, boiadeiros, ciganos, exu pomba gira, criança (eré) entre outros, trabalhamos com exu e pomba gira uma vez por mês no começo do mês para a limpeza da casa e pra ajudas deles trabalhamos com todas as linhas com amor e respeitos trabalhamos com bebidas e cigarro mas nenhum médium usam isso com forma de respeito temos um tempo certo pra isso não podem incorpora uma vez e já esta bebendo e fumando td tem seu tempo tem umas certas regras.
No terreiros os homens todos usam calça branca e camiseta branca e as mulheres de saia dse renda e branca e camiseta branca na segunda feira, na sexta feira são todos de camiseta vermelha. La todos é tratamos como irmão é todos iguais independendo de quem seja e do que são que somos do portão pra fora não interfere em certa forma no terreiro isso não incluindo coisas erradas tipo usar certos tipos de coisas a gente tem que se cuida para estar bem La dentro. Quando entramos no terreiro deixamos tudo pra fora e só com a cabeça concentrada em Oxalá La não vemos pra quem a gente ajuda quem fazemos caridade.
Então vou fala um pouco da umbanda que eu pratico que eu frequento n vou referir como umbanda porque umbanda são todos os terreiros então vou falar um pouco do terreiro que eu frequento e que eu tanto amo.
O meu terreiro e o mas antigo de Itapeva-sp, ele sempre esta cheio graças a nosso Pai Oxalá mas sempre queremos manter nossa ordem e nossa tradição. A gente trabalha com varias linhas sendo elas: Ogum, Caboclo, Xangó, Yemanja, Yansa, Oxum, Preto velho, baianos, boiadeiros, ciganos, exu pomba gira, criança (eré) entre outros, trabalhamos com exu e pomba gira uma vez por mês no começo do mês para a limpeza da casa e pra ajudas deles trabalhamos com todas as linhas com amor e respeitos trabalhamos com bebidas e cigarro mas nenhum médium usam isso com forma de respeito temos um tempo certo pra isso não podem incorpora uma vez e já esta bebendo e fumando td tem seu tempo tem umas certas regras.
No terreiros os homens todos usam calça branca e camiseta branca e as mulheres de saia dse renda e branca e camiseta branca na segunda feira, na sexta feira são todos de camiseta vermelha. La todos é tratamos como irmão é todos iguais independendo de quem seja e do que são que somos do portão pra fora não interfere em certa forma no terreiro isso não incluindo coisas erradas tipo usar certos tipos de coisas a gente tem que se cuida para estar bem La dentro. Quando entramos no terreiro deixamos tudo pra fora e só com a cabeça concentrada em Oxalá La não vemos pra quem a gente ajuda quem fazemos caridade.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Umbanda o que eu, Julia Engue sinto sendo umbandista.
Oi pessoal hoje pensei em fazer algo diferente, pensei em falar no que eu sinto no que eu faço dentro do terreiro que frequento e o que acho sobre tudo isso, não sei se vocês vão gostar mas vou tentar e vou falar tudo ta bem então vou começar.
A primeira vez que tive minha 1 manifestação mediúnica eu tinha 10 meses de vida, certo q eu não me lembro mas meus pais sempre me falam isso o que eu lembro que eu sempre via as entidades e eu n via algo bizarro eu via como pessoas igual a uma pessoa encarnada eu falava com eles e nunca tive medo. Eu sempre levava bronca quando estava errada e sempre abaixei a cabeça. Uma das entidades que eu nunca esqueço que sempre vejo e que amo muito (eu amo todos mais ele é meu 2º pai) é Seu Zé sempre que eu estava triste, com medo , ou aprontando, ele estava ali pra me ajuda e me ensina ir em frente, me mostrar o caminho certo e pra me da uma bronca e mostrar que aquilo era errado e eu nunca tive duvida do amor que ele sentia por mim, nem ficava brava do que ele me falava e me ensinava, então quando completei 7 anos de idade eu entrei pela 1ª vez no terreiro não foi nada fácil eu era uma criança é não sabia na verdade o que estava acontecendo comigo, pra mim era normal vê as entidades era normal vê a minha tia que já tinha atravessado o grande rio, e a partir daquele dia que entrei la comecei a entender menos ainda porque não via só o seu Zé, Pai João, a Dona Maria Redonda entre outros estava vendo eguns também e ai sim eu morria de medo deles, garanto que eles não são nem um poço bonitos mas como eu chorava muito a minha avo via eu com medo e falou pra eu sair do terreiro e fica ate eu crescer um pouco e começa a entende tudo aquilo que estava acontecendo. Então o tempo foi passando e minha mediunidade avançando cada vez mais eu fui vendo cada vez mais, como todos sabem chega uma hora que você tem que cuida da sua mediunidade, você tem que cuidar dos seus guias, você tem cuidar do seu lado espiritual então com 13 anos voltei pro terreiro, só que não queria me desenvolver tinha medo de incorporar e meu pai e minha vó me achavam nova para o desenvolvimento e eu também então não me puxava então comecei a passar mal senti influências e segurar porque nunca tinha sentido algo tão forte como aquilo então um dia de trabalho de caboclo meu pai desincorporou o Caboclo Folha Pequena e seu Zé arriou e me puxou pela 1 vez e falou que era pra começa a me puxar pro desenvolvimento e começou a me puxar e logo meus guias começou a encostar a e eu tinha medo da língua do povo, medo do que eles estavam pensando e posso falar que ate hoje sobre isso mas tinha medo caia porque não deixava eles vir eles me derrubavam ate que um dia eu lembro como si fosse hoje, numa madrugada de quinta feira eu tive um sonho e nesse sonho eu estava em pé em frente ao seu Tranca Rua e ele me falou assim. Já que o irmão, mas velho já veio ele já pode vim e nisso ele passou a capa em mim, e nisso eu incorporei o Exu no sonho, só que eu não sabia que na sexta feira teria virada começamos. Na sexta feira começamos o trabalho como de costume e eu com muito medo de incorporar meu pai incorpora o seu Ogum Mege e ele me chama ele coloca a espada na minha Mao e eu senti que meu chão abriu e ali o meu Ogum arriou pela 1 vez ai todos vieram cantamos p ir embora chamamos Ogum e chegou a hora de chama os Exus e eu ali com medo mas quieta no meu canto sinto minha perna entortar e minhas costas doer e minha mãe me leva para
Seu Tranca Rua e ele só me falou assim. O que revelo em sonho não preciso repetir em terra e depois desse dia eu trabalho com todas as linhas.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO NA UMBANDA
: O pai pode nos falar um pouco a respeito do desenvolvimento mediúnico na Umbanda?
Notamos que muitos médiuns adentram os terreiro sendo girados e logo são conduzidos para a sessão de atendimento após haver a incorporação isso é correto?
Notamos que muitos médiuns adentram os terreiro sendo girados e logo são conduzidos para a sessão de atendimento após haver a incorporação isso é correto?
José Severino: Filho, o desenvolvimento mediúnico na Umbanda dever ser feito a custa de estudo e bom senso antes de mais nada. Abordamos isso logo no início desta respostas, pois é o que mais encontramos em meio as médiuns sejam homens ou mulheres que tentam ingressar na Umbanda nos dias de hoje, mais movidos por um sensacionalismo e ilusão do que por amor a religião, pois quem ama faz direito filho, pois faz mais com o coração.
Notamos ainda nos dias de hoje médiuns sendo girados dentro dos terreiros para manifestarem sua mediunidade, ato totalmente reprovável, pois o mesmo faz com o que o duplo etéreo do médium se desloque alguns centímetros ao lado de seu corpo, permitindo assim que o corpo mental capte a energia reinante no ambiente,
salientando que em certos lugares encontramos espíritos levianos se fazendo passar por pais e mães velhos, exus de lei e diversas outras entidades que compõem o grupo de espíritos comprometidos com a lei de Umbanda e neste ambiente desregrado, onde falta estudo acima de tudo se manifestam nesta ação iniciando-se processos de obsessão por fascinação que irão com o passar do tempo para casos mais complexos.
Quando promovemos os estudos da mediunidade em uma casa, em grupo de médiuns é estimulado o lado do conhecer a si próprio e ver o quanto o mesmo se trai com as ilusões disfarçadas nos atendimentos mediúnicos, pois notamos que a maioria dos colaboradores de um terreiro não querem varrer chão, limpar o banheiro ou serem cambonos, mas sim, movidos por esta ilusão desejam o ato da incorporação esquecendo-se que toda atividade que envolve um terreiro é viável e tem seu valor junto aos que frequentam o mesmo.
Nos estudos mediúnicos devem os médiuns primeiros compreenderem a responsabilidade que os espera, promover sua reforma intima, sua postura doutrinária e acima de tudo ligarem seus espíritos e propósitos mundanos com os propósitos de Deus. O que surge com o tempo dentro do fenômeno incorporativo é o resultado desta busca e isso não ocorre da noite para o dia.
Acreditamos que em futuro não tão distante estas casas que ainda hoje recorrem a estas práticas antiquadas em sem surtir efeito inteligente, mudem suas posturas doutrinárias, pois a maioria dos médiuns de hoje se voltam para o interesse de estudas a Umbanda e compreende-la separando o que é fundamento energético e ilusão temporária.
Para finalizar lembramos as palavras de um ponto de umbanda:
“Umbanda tem fundamento, é preciso preparar”
Preparo filho, não vem da noite para o dia, mas sim com o tempo e ainda vale rememorar: “Trabalhador pronto o trabalho aparece…”
O PROBLEMA DA MISTIFICAÇÃO
- Todos os médiuns podem ser mistificados?
- A mistificação mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de qualquer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno.A Terra ainda é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade espiritual de sua humanidade. Em conseqüência, ainda não podeis exigir o êxito absoluto no intercâmbio mediúnico entre os “vivos” e os “mortos”, pois que depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de Jesus, é que realmente poderão superar qualquer tentativa de mistificação partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos encarnados.
- A mistificação mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de qualquer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno.A Terra ainda é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade espiritual de sua humanidade. Em conseqüência, ainda não podeis exigir o êxito absoluto no intercâmbio mediúnico entre os “vivos” e os “mortos”, pois que depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de Jesus, é que realmente poderão superar qualquer tentativa de mistificação partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos encarnados.
- A mistificação que pode dar-se com o médium significa porventura descuido ou indiferença dos seus guias espirituais?
- Ela é fruto de circunstâncias naturais criadas pelo medianeiro, ou do descuido daqueles que ainda imaginam a sessão espírita como um espetáculo para impressionar o público.O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mistificar. No entanto, podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se fortalecerem para o futuro. Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns no intercâmbio tão complexo e manhoso com o plano invisível, em que se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.
- Ela é fruto de circunstâncias naturais criadas pelo medianeiro, ou do descuido daqueles que ainda imaginam a sessão espírita como um espetáculo para impressionar o público.O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mistificar. No entanto, podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se fortalecerem para o futuro. Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns no intercâmbio tão complexo e manhoso com o plano invisível, em que se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.
- Baseando-nos em vossas palavras, pressupomos que a maioria dos médiuns pode ser mistificada; não é assim?
Alguns confrades espíritas explicam-nos que a mistificação, em certos casos, tem por objetivo principal extinguir a vaidade do próprio médium. Há fundamento em tal afirmação?
- Os mentores de alta estirpe espiritual nunca promovem qualquer acontecimento deliberado de mistificação mediúnica; e não o fariam mesmo que pudesse servir de advertência educativa para o médium vaidoso. O próprio médium é que oferece ensejo para a perturbação ou a presença indesejável no seu trabalho. Algumas vezes a base da mistificação é cármica, e por isso o médium não consegue livrar-se dos adversários pregressos, que o importunam a todo momento, procurando mistificá-lo de qualquer modo e dificultar-lhe a recuperação espiritual na tarefa árdua da mediunidade. Não cremos que a vaidade dos médiuns desapareça só porque sejam vítimas da mistificação corretiva. Em geral, quando eles comprovam que foram iludidos pelos desencarnados, sentem-se profundamente feridos no seu amor-próprio e então se revoltam contra a sua própria faculdade mediúnica.
Alguns confrades espíritas explicam-nos que a mistificação, em certos casos, tem por objetivo principal extinguir a vaidade do próprio médium. Há fundamento em tal afirmação?
- Os mentores de alta estirpe espiritual nunca promovem qualquer acontecimento deliberado de mistificação mediúnica; e não o fariam mesmo que pudesse servir de advertência educativa para o médium vaidoso. O próprio médium é que oferece ensejo para a perturbação ou a presença indesejável no seu trabalho. Algumas vezes a base da mistificação é cármica, e por isso o médium não consegue livrar-se dos adversários pregressos, que o importunam a todo momento, procurando mistificá-lo de qualquer modo e dificultar-lhe a recuperação espiritual na tarefa árdua da mediunidade. Não cremos que a vaidade dos médiuns desapareça só porque sejam vítimas da mistificação corretiva. Em geral, quando eles comprovam que foram iludidos pelos desencarnados, sentem-se profundamente feridos no seu amor-próprio e então se revoltam contra a sua própria faculdade mediúnica.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Um Dia Num Terreiro de Umbanda
Era dia de gira. O terreiro já estava todo limpo e preparado.
Os médiuns responsáveis pela limpeza daquele dia conversavam alegremente.
A dirigente e as mães pequenas já haviam feito todas as firmezas e podiam agora se juntar aos demais médiuns para um entrosamento maior.
O ambiente era tranqüilo e feliz.
Duas horas antes do início efetivo da sessão começaram a chegar os demais médiuns pertencentes a Casa.
Uns mais efusivos que outros como ocorre em todo grupo, todos se cumprimentam alegremente.
Faltando uma hora para o início dos trabalhos é iniciada a palestra destinada a assistência e médiuns.
Com a palestra já quase no fim, eis que chega Dora, médium de pouco mais de três meses na Casa.
Entra quieta e apressada, cumprimenta os irmãos de corrente com um “Oi” geral, um sorriso amarelo e vai direto para o vestiário trocar de roupa. Alguns médiuns se entreolham sem saber o porquê daquela irmã nunca se entrosar com eles.
Chega sempre em cima da hora da sessão, nunca se oferece para ajudar na faxina do terreiro e nem participa das obras assistenciais. Mesmo quando é sessão de desenvolvimento, entra muda e sai calada.
Essa atitude dela vem já causando algum desconforto entre alguns médiuns, que resolvem, com a “melhor das boas intenções” perguntar a Mãe no Santo, faltando menos de 15 minutos para o início da sessão, se ela não sabe o porque desse “descaso” para com os irmãos e para com a própria Casa.
A Mãe no Santo responde:
- Deixem a Dora em paz... ela tem compromissos previamente assumidos que a impedem de estar mais tempo junto de nós. Isso não significa que ela não gosta da Casa ou de nós. Por que ao invés de ficarem especulando não tentam colocá-la mais a vontade em nossa Casa?
Mas Rodrigo é curioso... e dispara:
- Mas Mãe, nem quando ela chega aqui ela fala com a gente direito... Entra muda e sai calada. Assim fica difícil fazer amizade com ela.
- Ela é tímida. Não lhe passou pela cabeça que a sua forma de aproximação pode assustá-la ou afastá-la? Menos julgamento, meu filho e mais amor...
Rodrigo não gostou da resposta da Mãe, mas silenciou pois o olhar dela lhe disse que o assunto estava encerrado, até porque a sessão já ia começar.
- Vão para dentro do terreiro... diz a Mãe. Preciso me preparar.
Rodrigo vai para dentro do terreiro determinado a descobrir os “tais compromissos” e se Dora era realmente tímida ou antipática. Afinal, ele trabalhava tanto, fazia tanto pela Casa limpava, fazia faxina, chegava cedo no terreiro, participava das aulas, palestras, sessões de desenvolvimento... e tinha o mesmo tratamento que Dora? Recebia da Mãe o mesmo sorriso, a mesma atenção... Não achava justo isso. Ia dar um jeito de mostrar para a Mãe que ela estava sendo condescendente demais com aquela médium tão inexpressiva e indisciplinada.
Começa a sessão... os trabalhos transcorrem normalmente. Dora incorpora pela primeira vez o seu Caboclo... Saúda o Caboclo chefe e diz ao Caboclo da Dirigente:
- Esse Caboclo tá muito satisfeito com o que seu aparelho vem fazendo com minha filha. Ela precisa de muita orientação e amparo. Não permita que turvem os olhos e o coração do seu aparelho com maledicências...
O Caboclo chefe responde:
- Pode ficar tranqüilo. Meu aparelho já sabe.
Ao ver que Dora havia incorporado, Rodrigo sente aumentar ainda mais a sua inveja... e pensa “Agora que ela vai ter mais atenção mesmo... se sem incorporar nadajá recebia atenção... agora então...” Rodrigo tenta em vão escutar o que os Caboclos estão dizendo. A sua ansiedade não permitiu que ele mesmo incorporasse seu enviado de Oxoce. Desequilibrou-se e acabou ficando sem receber as irradiações maravilhosas de seu guia, que tenta exaustivamente chamá-lo a razão, dizendo a seu ouvido:
- Meu filho, reflita no real motivo que se empenha tanto em ajudar na Casa. É por humildade ou para “aparecer”. A Mãe tem que zelar por todos igualmente e é óbvio que irá se preocupar com os que mais necessitam. Abranda o teu coração e sossega teu pensamento para que possa fazer o que devia ser o teu primeiro objetivo aqui... praticar a caridade servindo de aparelho para mim e a tua Banda toda...
Mas nada... Rodrigo não lhe dava ouvidos. A corrente da Casa já havia anulado a ação dos espíritos trevosos que circundavam o terreiro, mas eles encontravam dificuldade em afastar alguns pois estavam encontrando ressonância de sentimentos em Rodrigo que estava com a “guarda aberta”.
O Caboclo Chefe, Sr. Pena Branca, foi avisado pelos guardiões o que estava se passando. Ele olhou Rodrigo que de tão cego que estava não percebeu o olhar do Caboclo. O sr. Pena Branca avançou em direção a Rodrigo que cantava pontos sem prestar a menor atenção a o que estava acontecendo a sua volta, pois o seu olhar estava fixo sobre Dora incorporada. Quando deu por conta, Sr. Pena Branca estava na sua frente... e falou:
- Curumim! Presta atenção na gira e não em médium. Presta atenção ao seu guia...
- Mas eu não estou sentindo a vibração dele... acho que não vem hoje...
- Ele está do seu lado! Sempre! Ele tem compromisso com você e com a Casa. Você é que está preocupado com coisa que não é para se preocupar e nem saber. Coisa que não deveria ser do seu interesse. Cuida do teu e do que veio fazer aqui!
Ato contínuo eleva a mão sobre a testa de Rodrigo sem tocá-la buscando cortar o elo de ligação com os espíritos trevosos que desta feita insistem em atuar no mental de Rodrigo.
Rodrigo fecha os olhos e balança suavemente para frente e para trás... o Sr. Pena Branca dá o seu brado e o Caboclo Flecheiro incorpora em Rodrigo.
Os dois conversam. O Sr. Pena Branca pede que seja enérgico com Rodrigo. Que o oriente a deixar os assuntos que não sejam de sua alçada fora de seus pensamentos. Que não seja intransigente com os irmãos, que controle a sua curiosidade e julgue menos. Que veja todos os irmãos iguais e que se conscientize do seu papel dentro do terreiro e dentro da Umbanda.
O Caboclo Flecheiro promete que irá continuar trabalhando mas que Rodrigo tem o seu livre arbítrio e pede ajuda nessa tarefa. O Sr. Pena Branca promete interceder também.
Iniciam as consultas e o trabalho transcorre com tranqüilidade.
Ao término da sessão Dora é só sorrisos. Feliz por haver incorporado pela primeira vez o seu Caboclo, quase corre para perto da Mãe e a abraça agradecida.
- Mãe, obrigada! As suas palavras ontem me deram novo incentivo, nova vida. Renovaram o meu desejo de crescer, estudar, evoluir. Fiz tudo direitinho conforme a senhora orientou e hoje vi que não estou louca... Cheguei aqui hoje ainda com um pouco de medo. Mas... Ele existe mesmo e a sensação é maravilhosa. Aqui é a minha Casa por que é a Casa Dele. Além do mais, hoje quando fui fazer a entrevista de emprego, me saí tão bem que já começo a trabalhar na segunda-feira e terei mais tempo para me dedicar ao Centro e aos estudos da espiritualidade.
A Mãe sorri e responde:
- Viu minha filha? Todos nós passamos por isso, sentimos esse medo, essa insegurança... só que alguns esquecem que um dia foram inseguros e tiveram seus problemas também.
Nesse momento a Mãe lança um olhar significativo para Rodrigo que abaixa a cabeça envergonhado.
Dora acompanha o olhar da Mãe e vê Rodrigo. Dirige-se a ele sorrindo e com os olhos cheios de lágrimas, diz:
- Rodrigo, você me ajuda? Gostaria muito de ajudar na limpeza de nosso terreiro e em todas as tarefas disponíveis, agora que arrumei outro emprego e não trabalho mais em dia de sessão. Como posso fazer? Falo com quem? Você sempre foi tão prestativo e atencioso comigo... pode me ajudar?
Felizmente a excitação de Dora não permitiu que ela percebesse o quão desconcertado e envergonhado Rodrigo estava, pois ele ouvira na íntegra a conversa entre o seu Caboclo e Sr. Pena Branca e agora ouvia aquilo...
A Mãe no Santo sorri. Mais uma lição havia sido aprendida por aquele filho tão querido. Ela volta-se para o Congá e sorri ao olhar a imagem de seu Caboclo e em pensamento diz: “Obrigada Pai! Obrigada Umbanda pela oportunidade do aprendizado constante!”
Mensagem Inspirada por Vovó Maria Conga da Bahia - Médium Mãe Iassan
Fonte: Livro: Umbanda - Mitos e Realidade
Umbanda é Caridade
É impressionante como surgiram entre os umbandistas tantas pessoas que conseguiram torcer as palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas!!! Ficamos tristes quando vemos espalhados pelo Brasil os mesmos vendilhões da época de Jesus. Ficamos tristes ainda quando vemos tentativas humanas para anularem o papel missionário que Jesus exerceu na Terra. "Jesus foi apenas um revolucionário", dizem esses. "Jesus não falava do mundo espiritual, era material mesmo", afirmam outros. Independente do que fazem em torno do nome de Jesus, ficamos tristes e decepcionados com o desrespeito ao Caboclo das Sete Encruzilhadas e suas palavras de ordem para a Umbanda.
Oras, foi esse Caboclo, valente e humilde, quem determinou as bases da Umbanda! Foi Ele quem disse: "NÃO HAVERÁ COBRANÇAS PELA CARIDADE"! Na Umbanda os Espíritos irão baixar nos terreiros para a prática da caridade pura e desprovida de interesses (monetários ou não). Porém, exatamente como ele previu quando disse que o "vil metal" (dinheiro, para quem não sabe) iria macular a Umbanda, manchar sua bandeira de caridade, rasgar o testamento dos Caboclos e Pretos Velhos e queimar o Amor entre os irmãos, está acontecendo de forma escancarada e NINGUÉM faz nada para impedir isso!
Estão comercializando os dons divinos, NÃO HUMANOS, como se fossem propriedade particular!
Vende-se as palavras de um Preto Velho, como se fossem tirinhas de um jornal!
Cobra-se hoje para socorrer os desesperançados e os que nada têm para dar!
Em nome de uma suposta entrega abnegada ao "serviço espiritual", estipulam preços e valores por um trabalho que nem os próprios "trabalhadores" dão garantia. Quando o dão, não deixam nada assinado para posterior cobrança judicial! Já que é espiritual, não se pode assinar papéis de garantia de devolução do dinheiro cobrado, não é mesmo?
Ora, se realizam cobranças e recebem DINHEIRO por serviços prestados em nome de Deus, então por quê não dão recibos e notas fiscais? Por quê não recolhem os impostos como todo bom comerciante? Por quê não fazem declaração de renda para o Leão, como todo correto contribuinte faz?
Se querem cobrar, que assim o façam! Mas NÃO em nome da Umbanda!!! Criem outra religião! Inventem outro nome pro seus credos! Não copiem o nome sagrado da religião que veio à Terra para revelar de GRAÇA os Espíritos de Luz! Dêem outra denominação para suas Casas: URUBANDA! DINHEIBANDA! MOEBANDA! DOISBANDA! Ou outro nome que possa desvincular qualquer mácula das Casas genuinamente umbandistas.
Não somos contra as ofertas voluntárias!
Não somos quem deseja contribuir para o bem comum das Casas!
Mas daí, aproveitar para estipular um valor para atendimento. .. Vai uma distância muito grande. Quilométrica!
E é por causa desse estado de coisas que surge no cenário umbandista brasileiro a Campanha: Umbanda Pura é Caridade!, movida por um Grupo de umbandistas que pretende levar adiante a luta pela pureza dos trabalhos espirituais na Umbanda. Tal como preconizou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, uma Umbanda Pura, sem a mácula do ganho material. A Umbanda da Caridade!
E é por causa desse estado de coisas que surge no cenário umbandista brasileiro a Campanha: Umbanda Pura é Caridade!, movida por um Grupo de umbandistas que pretende levar adiante a luta pela pureza dos trabalhos espirituais na Umbanda. Tal como preconizou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, uma Umbanda Pura, sem a mácula do ganho material. A Umbanda da Caridade!
Junte-se a esse Grupo! Seja também mais um que vai levantar a bandeira branca da Umbanda.
Salve a Caridade, Salve o Amor, Salve o Caboclo das Sete encruzilhadas, Salve Umbanda!
O Evangelho Segundo o Espiritismo.
"Em lugar da fé cega que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inquebrantável senão aquela que pode olhar a razão face a face em todas as épocas da Humanidade. À fé é necessária uma base, e essa base é a inteligência perfeita daquilo que se deve crer; para crer não basta ver, é necessário, sobretudo, compreender. A fé cega não é mais deste século; ora, é precisamente o dogma da fé cega que faz hoje o maior número de incrédulos, porque ela quer se impor e exige a adição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre arbítrio."
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Preconceito Umbandístico
Queria falar de uma espécie de preconceito que existe, e muitas vezes não damos conta que existe, pois muitas vezes optamos por discutir o preconceito religioso, sendo este de fora pra dentro da nossa religião. Gostaria de adentrar no preconceito umbandístico (se o nome não existe, criei agora, muito embora desde 1908, acredito que deva existir o sentimento).
Há muito tempo, cada de um nós adquire experiências que se encaixam perfeitamente neste tema que estou abordando. É fato lastimável e quesito sustentador que comprova cada vez mais porque é a Umbanda uma religião que, embora linda, ainda seja motivo de galhofa... Mas galhofa porquê? Por que existem aqueles que atiram pedras? Sim, existem... Mas existem aqueles que dão motivo para tal. Talvez haja um culpado, mas se há, de quem seria? Da mídia que em programas de comédia pastelão, em novelas horripilantes, mas de grande audiência, falam do Exu que cobra pra fazer feitiço, da macumba na encruzilhada, da amarração do homem perfeito? É do Evangélico, público fiel que mais cresce no mundo (podem ser o que for, mas é uma realidade)? É do católico? Do Espírita que, em sua grande parte, olha torto para nós, achando que apesar de médiuns, trabalhamos com espíritos xucros e atrasados, viciados em bebida e fumo? Ou dos candomblecistas mal orientados que dizem que a Umbanda, apesar de ser uma ramificação deles (um absurdo), é fraca, pois vê os Orixás como santinhos e nossas mandinguinhas são de arroz doce? Não, a culpa é do umbandista. É ele o maior câncer preconceituoso que existe e depõe contra a própria religião.
É o umbandista vaidoso que, por saber um pouco mais que o outro, o julga ignorante e diz que este faz tudo errado.
É do umbandista orgulhoso umbandista invejoso umbandista irresponsável que acha que pode ir quando quer ao seu terreiro, fazer o que quiser e não dar satisfações aos seus dirigentes, sejam eles encarnados ou espirituais.
É o umbandista fanático e radical que acha que "tudo é o santo", não sabe caminhar com suas pernas e vive dependente do que os guias dirão e não admite outros conceitos.
É o umbandista babaca que fica criticando seus irmãos, usando de palavras irônicas e rindo das limitações dos mesmos, ironizando suas colocações humildes e de falta de oportunidade de conhecimento que este mesmo babaca teve. Que, ao ver que o seu irmão de fé, por trabalhar num outro terreiro e, diante disso, seguir as normas do seu Guia Chefe, tacha-o de errado e ignorante, por não fazer o seu ritual dentro da sua cartilha. É o que, por visitar o terreiro do irmão e reparar que este conseguiu colocar um piso novo, antiderrapante, enquanto o seu ainda é de cimento, critica-o veladamente, com o rótulo do esnobismo e ostentação. É o umbandista preguiçoso e maledicente que chama o irmão de visionário, só porque ele acredita que tudo deva ter um porque e diante disso, procurou aprender e estudar, enquanto esse acha que os guias fazem e resolvem tudo, enquanto ele apenas incorpora. É o umbandista melindroso que fecha sua cara e solta farpas, também veladas, quando é chamado à atenção por sair da disciplina e ser lembrado que sua conduto é anti-evangélica.
Como diz o Caboclo Ventania (lembrei-me agora das "Sete Lágrimas de um Preto Velho" do Matta e Silva), que ao vermos umbandistas assim, cuspindo no hino da umbanda, a fim de que reflitam não a luz divina, mas o néon de suas vaidades através dos holofotes de sua ignorância espiritual, os seus Guias e os Orixás choram. Choram lamentando por verem seus filhos e tutelados ciscando pela vida alheia, esquecendo-se da sua, não pegando uma minhoca sequer (essa eu já parafraseei o amigo Sr. Malandrinho).
Não estou aqui apontando ninguém, nem me julgando acima de nada, apenas refletindo, pois percebo que muitos umbandistas criaram um dogmatismo pessoal, uma vez que na Umbanda não existem dogmas. Se eu estivesse aqui julgando estaria sendo um umbandista inquisidor, e prefiro deixar o julgo para quem é de direito, com toda a Sua Justiça e Lei se aplicando, e ser um umbandista reflexivo, mas atuante, ativo, dentro da minha religião. Quero sim realçar que quando recebemos algo do Alto, iremos ser cobrados... A quem muito é dado, muito será cobrado... Por isso que também existe o umbandista covarde, pois tem medo do compromisso.
Foi apenas uma reflexão sobre este mal que assola pelo mundo e vemos acontecer na nossa Umbanda, tão eclética que respeita e abarca a todos os graus conscienciais dos filhos de fé que a amam. E esse preconceito velado existente, meus irmãos, como diria Aline Barros (cantora evangélica), é tremendo. Só que para ela o "tremendo" é o poder de Deus, que todos temos que concordar... Mas o tremendo a que me refiro é ao porte volumoso de preconceito incubado. É Aline, é tremendo... E tremendo fico eu, de nervoso, quando vejo ignorância, hipocrisia, utilitarismo por parte não dos leigos, mas dos que militam na nossa religião, sendo adeptos ou médiuns.
Axé para todos!
É NOSSO DIREITO TER A NOSSA RELIGIÃO...
Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil:
"Artigo 5º - VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e a suas liturgias."
No Código Penal Brasileiro consta:
"Artigo 140, § 3º _ "Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa."
"Artigo 5º - VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e a suas liturgias."
No Código Penal Brasileiro consta:
"Artigo 140, § 3º _ "Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa."
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Mediunidade ter ou não ter?
Muitos que conhecem os terreiros de Umbanda e começan na assistencia, logo disperta a vontade de entrar na corrente. "Vestir Branco" , não é tap facil como muitas pessoas pensam, para muitos é dificil estar na gira é a entidade nao vim em terra.
Quase todos os mediuns se enxem de perguntas que nao teram as resposta emetiadamente.Como explicar o que é mediunidade?Como explicar a incorporaçao conciente e a inconciente? Ou mesmo éque Exu não é o Diabo?
Talvez devemos iniciar os ensinando os iniciantes,como é bom e bonito praticar a caridade e o amor.Isso sim é a pratica religiosidade, e o que viesse era conseguencia pelobem feito.
Ser medium não é apenas vestir Branco , ser medium é uma honra é um amor.
Devemos deixar nosso corpo leve para nossos mentores espirituais e e nossas entidades poderem vim.Vamos mostras a todos que mesmo não tento provas de certas coisas, não impede das entidades vim em terra e faça sua caridade.
Devemos ter pacinecia porque como tudo nessa vida tem a sua hora enclusivel a mediunidade não permitindo duvidas formem barreiras Muitas religiosos não questiona e nem pedem provas da existencia de DEUS, entao porque não acreditarmos nas entidades?
Nossa tarefa é manter a fé .Conforme o nome do artigo, voce leitor ja deve ter percebido que samos todos mediuns indepentende sua religiao.So queaceitar ou desenvolve muitas veses fica ao nosso criterio,por que todos temos nosso Livre- Arbitrio.
A escolha é so sua. Muito Axé
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
PAI NOSSO DA UMBANDA
Pai-nosso
que estas no céu, nos mares, na matas, e em todo mundo habitado.
Santificado
seja o Teu nome, pelos teus filhos pela natureza, pelas águas, pela luz e pelo
ar que respiramos.
Que
o teu reino do bem, do amor e da fraternidade nos huna a todos, a tudo que
criastes, em torno da Sagrada Cruz, aos pés do divino salvador e redentor.
Que
a tua vontade nos conduza sempre para o Culto do amor e da caridade daí hoje o
pão do corpo, o fruto das matas, a água das fontes para nosso sustento material
e espiritual.
Perdoa
se merecemos as nossas faltas. E dá sublime sentimento de perdão para os que
nos ofendem.
Não
nos deixe sucumbir ante a luta, dissabores Ingratidões, tentações dos maus
espíritos e ilusões Pecaminosas da matéria.
Envia
Pai um raio de tua Divina complacência luz e misericórdia, para os teus filhos
pecadores que aqui labutam pelo bem da humanidade, nossa irmã. Amém.
O SEGREDO DE OGUM
Quando
Ifé foi criada, tudo era felicidade e abundância. Os humanos e os orixás
viviam, conjuntamente, num eterno clima de paz. Mas com o crescimento do mundo,
o número de pessoas aumentava rapidamente, fazendo com que a comida se tornasse
escassa. Assim, já não havia como sustentar tantas bocas.
Os
orixás então se reuniram para discutir um meio de derrubar as grandes florestas
para, com isso, aumentar a área de lavoura e acabar com a fome que já se
avizinhava.
Ossãe,
orixá das folhas, foi o primeiro a se oferecer para o desmatamento.
Desceu
até o Aiê e pelejou durante dias, mas seu facão era de metal mole e não
conseguia nem mesmo ferir as grandes árvores. Muito frustrado, ele voltou sem
conseguir cumprir seu intento.
Depois
dele, todos os orixás tentaram e, um a um, desceram para tentar cumprir a
tarefa, mas pelo mesmo motivo, nenhum pode concretizá-la a contento.
Ogum
que era o dono do segredo do ferro, dado a ele por Olorum, ofereceu-se para ir
e experimentar seu facão. Mesmo sem acreditar no êxito, todos concordaram e ele
desceu ao Aiê.
Em uma
semana conseguiu desmatar uma grande floresta e assim o povo pôde plantar
fazendo com que a prosperidade e a fartura voltassem a Ifé.
Ogum
foi muito festejado por ter salvado a terra, mas deixou de ter sossego, pois
todos, Orixás e humanos, viviam a cercá-lo pedindo para que lhes desvendasse o
seu segredo.
Durante
muito tempo relutando em atender aos pedidos, Ogum finalmente cedeu e ensinou
aos Orixás o segredo do ferro.
Aos
humanos deu o conhecimento da forja. Em pouco tempo todos tinham suas espadas,
lanças, enxadas e vários instrumentos feitos daquele metal resistente.
E
graças a ele a terra prosperou.
Saravá
Ogum!
domingo, 26 de agosto de 2012
“A ingratidão é um dos frutos mais imediatos do egoísmo; revolta sempre os corações honestos”.
Vovó
Maria fumegava seu pito e batia seu pé ao som da curimba enquanto observava o
terreiro, onde os cambones movimentavam-se atendendo aos pretos velhos e aos
consulentes.
Mandingueira, acostumada a enfrentar de tudo um pouco nos trabalhos de magia, sabia perfeitamente como o mal agia tentando disseminar o esforço do bem.
Sob variadas formas, as trevas vagavam por ali também.
Alguns em busca de socorro; outros, mal-intencionados, debochavam dos trabalhadores da luz. Muitos chegavam grudados no corpo das pessoas, qual parasitas sugando sua vitalidade.
Outros, por sobre seus ombros, arqueando e causando dores nos hospedeiros, ou amarrados nos tornozelos, arrastavam-se com gemidos de dor. Fora os tantos que eram barrados pela guarda do local, ainda na porta do terreiro e que, lá de fora, esbravejavam palavrões.
Da mesma forma, o movimento dos exus e outros falangeiros se fazia intenso no lado astral do ambiente, para que, dentro do merecimento de cada espírito, pudessem ser encaminhados.
Uma senhora com ares de madame se aproximou da preta velha para receber atendimento. Vinha arrastando uma perna que mantinha enfaixada.
– Saravá, filha – falou Vovó Maria, enquanto desinfetava o campo magnético da mulher com um galho verde, além de soprar a fumaça do palheiro em direção ao seu abdome, o que fez com que a mulher demonstrasse nojo em sua fisionomia.
Fingindo ignorar, a preta velha, cantarolando, continuou a sua limpeza. Riscando um ponto com sua pemba no chão do terreiro, pediu que a mulher colocasse sobre ele a perna ferida.
“ Será que não vai pedir o que tenho?”, pensou a mulher, já arrependida por estar ali naquele lugar desagradável. “Vou sair daqui impregnada por estes cheiros”!
Vovó Maria sorriu, pois captara o pensamento da mulher, mas preferiu ignorar tudo isso. O que a mulher não sabia era a gravidade real do seu caso, ou seja, aquilo que não aparecia no físico. Se ela pudesse ver o que estava causando a dor e o inchaço na perna, aí sim, certamente ficaria muito enojada. Na contraparte energética, abundavam larvas que se abasteciam da vitalidade do que já era uma enorme ferida e que breve irromperia também no físico.
Além disso, um egun, em quase total deformação, mantinha-se algemada à sua perna, nutrindo, assim, essas larvas astrais. Para qualquer neófito, aquilo mais parecia um cadáver retirado da tumba mortal, inclusive pelo mau cheiro que exalava.
Com a destreza de um mago, a Preta Velha sabia como desvincular e transmutar toda essa parafernália de energias densas, libertando e socorrendo o egun escravizado a ela.
Feitos os devidos “curativos” no corpo energético da mulher, Vovó Maria, que à visão dos encarnados não fez mais que um benzimento com ervas e algumas baforadas de palheiro, dirigiu- se agora com voz firme à consulente:
– Preta Velha até aqui ouviu calada o que a filha pensou a respeito do seu trabalho. Agora preciso abrir minhas tramelas e puxar sua orelha.
Ouvindo isso, a mulher afastou-se um pouco da entidade, assustada com a possibilidade de que ela viesse mesmo a lhe puxar à orelha.
“ Escutou o que pensei? Ah, essa é boa. Ela está blefando comigo.”, pensou novamente a mulher.
– Se a madame não acredita em nosso trabalho, por que veio aqui buscar ajuda? Filha, não estamos aqui enganando ninguém. Procuramos fazer o que é possível, dentro do merecimento de cada um.
– É que me recomendaram vir me benzer, mas eu não gosto muito dessas coisas...
–... E só veio porque está desesperada de dor e a medicina não lhe deu alento, não foi filha? – complementou a Preta Velha.
– Os médicos querem drenar a perna e eu fiquei com medo, pois nos exames não aparece nada, mas a dor estava insuportável.
– Estava? Por que, a dor já acalmou?
– É, agora acalmou, parece que minha perna está amortecida.
– E está mesmo, eu fiz um curativo.
A mulher, olhando a perna e não vendo curativo nenhum, já estava pronta para emitir um pensamento de desconfiança quando a preta velha interferiu:
– Vá para sua casa, filha, e amanhã bem cedo colha uma rosa do seu jardim, ainda com orvalho, e lave a sua perna com ela, na água corrente. Ao meio-dia o inchaço vai sumir e sua perna estará curada.
Não ousando mais desconfiar, ela agradeceu e já estava saindo quando a Preta Velha a chamou e disse:
– Não se esqueça de pagar a promessa que fez pra Sinhá Maria, antes dela morrer...
Arregalando os olhos, a mulher quase enfartou e tratou de sair daquele lugar imediatamente.
O cambone, que a tudo assistia calado, não agüentando a curiosidade perguntou que promessa foi essa.
– Meu menino, o que nós escondemos dos homens fica gravado no mundo dos espíritos. Essa filha, herdeira de um carma bastante pesado por ter sido dona de escravos em vida passada e, principalmente, por tê-los ferido a ferro e fogo, imprimindo sua marca na panturrilha dos negros, recebeu nesta encarnação, como sua fiel cozinheira, uma negra chamada Sinhá Maria.
Esse espírito mantinha laços de carinho profundo pela madame desde o tempo da escravidão, quando foi sua “babá” e, por isso, única poupada de suas maldades.
Mandingueira, acostumada a enfrentar de tudo um pouco nos trabalhos de magia, sabia perfeitamente como o mal agia tentando disseminar o esforço do bem.
Sob variadas formas, as trevas vagavam por ali também.
Alguns em busca de socorro; outros, mal-intencionados, debochavam dos trabalhadores da luz. Muitos chegavam grudados no corpo das pessoas, qual parasitas sugando sua vitalidade.
Outros, por sobre seus ombros, arqueando e causando dores nos hospedeiros, ou amarrados nos tornozelos, arrastavam-se com gemidos de dor. Fora os tantos que eram barrados pela guarda do local, ainda na porta do terreiro e que, lá de fora, esbravejavam palavrões.
Da mesma forma, o movimento dos exus e outros falangeiros se fazia intenso no lado astral do ambiente, para que, dentro do merecimento de cada espírito, pudessem ser encaminhados.
Uma senhora com ares de madame se aproximou da preta velha para receber atendimento. Vinha arrastando uma perna que mantinha enfaixada.
– Saravá, filha – falou Vovó Maria, enquanto desinfetava o campo magnético da mulher com um galho verde, além de soprar a fumaça do palheiro em direção ao seu abdome, o que fez com que a mulher demonstrasse nojo em sua fisionomia.
Fingindo ignorar, a preta velha, cantarolando, continuou a sua limpeza. Riscando um ponto com sua pemba no chão do terreiro, pediu que a mulher colocasse sobre ele a perna ferida.
“ Será que não vai pedir o que tenho?”, pensou a mulher, já arrependida por estar ali naquele lugar desagradável. “Vou sair daqui impregnada por estes cheiros”!
Vovó Maria sorriu, pois captara o pensamento da mulher, mas preferiu ignorar tudo isso. O que a mulher não sabia era a gravidade real do seu caso, ou seja, aquilo que não aparecia no físico. Se ela pudesse ver o que estava causando a dor e o inchaço na perna, aí sim, certamente ficaria muito enojada. Na contraparte energética, abundavam larvas que se abasteciam da vitalidade do que já era uma enorme ferida e que breve irromperia também no físico.
Além disso, um egun, em quase total deformação, mantinha-se algemada à sua perna, nutrindo, assim, essas larvas astrais. Para qualquer neófito, aquilo mais parecia um cadáver retirado da tumba mortal, inclusive pelo mau cheiro que exalava.
Com a destreza de um mago, a Preta Velha sabia como desvincular e transmutar toda essa parafernália de energias densas, libertando e socorrendo o egun escravizado a ela.
Feitos os devidos “curativos” no corpo energético da mulher, Vovó Maria, que à visão dos encarnados não fez mais que um benzimento com ervas e algumas baforadas de palheiro, dirigiu- se agora com voz firme à consulente:
– Preta Velha até aqui ouviu calada o que a filha pensou a respeito do seu trabalho. Agora preciso abrir minhas tramelas e puxar sua orelha.
Ouvindo isso, a mulher afastou-se um pouco da entidade, assustada com a possibilidade de que ela viesse mesmo a lhe puxar à orelha.
“ Escutou o que pensei? Ah, essa é boa. Ela está blefando comigo.”, pensou novamente a mulher.
– Se a madame não acredita em nosso trabalho, por que veio aqui buscar ajuda? Filha, não estamos aqui enganando ninguém. Procuramos fazer o que é possível, dentro do merecimento de cada um.
– É que me recomendaram vir me benzer, mas eu não gosto muito dessas coisas...
–... E só veio porque está desesperada de dor e a medicina não lhe deu alento, não foi filha? – complementou a Preta Velha.
– Os médicos querem drenar a perna e eu fiquei com medo, pois nos exames não aparece nada, mas a dor estava insuportável.
– Estava? Por que, a dor já acalmou?
– É, agora acalmou, parece que minha perna está amortecida.
– E está mesmo, eu fiz um curativo.
A mulher, olhando a perna e não vendo curativo nenhum, já estava pronta para emitir um pensamento de desconfiança quando a preta velha interferiu:
– Vá para sua casa, filha, e amanhã bem cedo colha uma rosa do seu jardim, ainda com orvalho, e lave a sua perna com ela, na água corrente. Ao meio-dia o inchaço vai sumir e sua perna estará curada.
Não ousando mais desconfiar, ela agradeceu e já estava saindo quando a Preta Velha a chamou e disse:
– Não se esqueça de pagar a promessa que fez pra Sinhá Maria, antes dela morrer...
Arregalando os olhos, a mulher quase enfartou e tratou de sair daquele lugar imediatamente.
O cambone, que a tudo assistia calado, não agüentando a curiosidade perguntou que promessa foi essa.
– Meu menino, o que nós escondemos dos homens fica gravado no mundo dos espíritos. Essa filha, herdeira de um carma bastante pesado por ter sido dona de escravos em vida passada e, principalmente, por tê-los ferido a ferro e fogo, imprimindo sua marca na panturrilha dos negros, recebeu nesta encarnação, como sua fiel cozinheira, uma negra chamada Sinhá Maria.
Esse espírito mantinha laços de carinho profundo pela madame desde o tempo da escravidão, quando foi sua “babá” e, por isso, única poupada de suas maldades.
Nessa
encarnação, juntaram se novamente no intuito de que a bondosa negra pudesse
despertar na mulher um pouco de humildade, para que esta tivesse a oportunidade
de ressarcir os débitos, diante da necessidade que surgiria de auxiliar alguém
envolvido na trama cármica.
Sinhá Maria, acometida de deficiência respiratória, antes de desencarnar solicitou à sua patroa que, na sua falta, assistisse seu esposo, que era paraplégico, faltando-lhe as duas pernas.
Deixou para isso todas as suas economias de anos a fio de trabalho e só lhe pediu que mantivesse com isso a alimentação e os medicamentos. Mas na primeira vez que ela foi até a favela onde morava o homem, desistiu da ajuda, pois aquele não era o seu “palco”. Tratou logo de ajustar uma vizinha do barraco, dando-lhe todo o dinheiro que Sinhá havia deixado, com a promessa de cuidar do pobre homem. Não é preciso dizer que rumo tomou as economias da pobre negra; em pouco tempo, para evitar que ele morresse à míngua, a Assistência Social o internou em asilo público. Lá ele aguarda sua amada para buscá-lo, tirando-o do sofrimento do corpo físico.
Sinhá Maria, acometida de deficiência respiratória, antes de desencarnar solicitou à sua patroa que, na sua falta, assistisse seu esposo, que era paraplégico, faltando-lhe as duas pernas.
Deixou para isso todas as suas economias de anos a fio de trabalho e só lhe pediu que mantivesse com isso a alimentação e os medicamentos. Mas na primeira vez que ela foi até a favela onde morava o homem, desistiu da ajuda, pois aquele não era o seu “palco”. Tratou logo de ajustar uma vizinha do barraco, dando-lhe todo o dinheiro que Sinhá havia deixado, com a promessa de cuidar do pobre homem. Não é preciso dizer que rumo tomou as economias da pobre negra; em pouco tempo, para evitar que ele morresse à míngua, a Assistência Social o internou em asilo público. Lá ele aguarda sua amada para buscá-lo, tirando-o do sofrimento do corpo físico.
Nenhuma
visita, nenhum cuidado especial. A madame se havia “esquecido” da promessa. Eu
só fiz lembrá-la para que não tenha que voltar aqui com as duas pernas
inválidas. A Lei só nos cobra o que é de direito, mas ela é infalível. Quanto
mais atrasamos o pagamento de nossas dívidas, maiores elas ficam.
Por
isso, camboninho, negra velha sempre diz para os filhos que a caridade é moeda
valiosa que todos possuímos, mas que poucos de nós usam. Se não acordamos
sozinhos, na hora exata a vida liga o “desperta-dor” e, às vezes, acordamos assustados
com a barulheira que ele faz... eh, eh, eh... Entendeu, meu menino?
– Sim, minha mãe. Lembrei que tenho de visitar meu avô que está no asilo...
Sorrindo e balançando a cabeça a bondosa preta Velha falou com seus botões:
– Nega véia matô dois coelhos com uma cajadada só... eh, eh...
E, batendo o pé no chão, fumando seu pito e cantarolando, prosseguiu ela, socorrendo e curando até que, junto aos demais, voltou para as bandas de Aruanda.
– Sim, minha mãe. Lembrei que tenho de visitar meu avô que está no asilo...
Sorrindo e balançando a cabeça a bondosa preta Velha falou com seus botões:
– Nega véia matô dois coelhos com uma cajadada só... eh, eh...
E, batendo o pé no chão, fumando seu pito e cantarolando, prosseguiu ela, socorrendo e curando até que, junto aos demais, voltou para as bandas de Aruanda.
(Extraído do livro Causos de Umbanda)
Editado pelo médium Lúcio de Ogum
Da Tenda de Umbanda Pai Joaquim e Vó
Maria do Congo
São Paulo-SP
DEVERES DO MÉDIUM
DEVERES DO MÉDIUM
1) Dar de graça o que de graça recebeu, Sendo o
Médium apenas um instrumento adstrito aos Guias,
Para que estes por seu intermédio orientem,
Aconselhem os irmãos encarnados na trajetória da
Vida terrena, quando isso merecerem, é dever do
Médium dar passes para amenizar sofrimentos, etc.,
2) Estar sempre a postos, no terreiro, nos dias e horas
predeterminados pelos Guias Espirituais, que exigem
Assiduidade responsabilidade e pontualidade.
3) Abster-se de preocupações laboriosas ou de outra
Ordem, Que possam ligar à matéria nos dias de
Trabalhos espirituais, E conservar o firme propósito
De que vai para o terreiro Cumprir a sublime missão
De médium. Deve o médium Guardar preceito nos
Dias destinados as sessões.
4) Pensar sempre que é um soldado a serviço de Jesus,
E como tal, esforçar-se por cumprir a Lei do Mestre:
Perdão, renúncia, humildade, caridade e amor ao próximo.
5) Ser resignado diante do sofrimento para dar exemplo
De coragem para lutar e vencer; não transferir seus
Problemas terrenos para os Guias Espirituais,
Lembrando-se que estes podem orientar e ajudar o
Médium no plano espiritual, dependendo tão somente
Do esforço de cada um, segundo nos disse Jesus:
Faze a tua parte que o céu te ajudará!
6) * Abster se de Sexo Pelo Menos 48 Hs Antes Das Giras.
* PROCURAR EVITAR AGITAÇÕES E FICAR O MAIS CALMO POSSÍVEL.
* TOMAR BANHO DE DEFESA ANTES DOS TRABALHOS.
* EVITAR BEBIDAS ALCÓOLICAS E FUMAR O MENOS POSSIVÉL.
* PROCURAR DECORAR E CANTAR OS PONTOS DURANTE O RITUAL.
* ESTAR SEMPRE EM SINTONIA E ATENTO AO RITUAL.
* AUXILIAR SEMPRE NO QUE FOR NECESSÁRIO.
* PROCURAR PARTICIPAR E COMPREENDER O RITUAL.
* SER SEMPRE PONTUAL E NÃO FALTAR SEM NECESSIDADE.
* SEMPRE MANTER UM BOM RELACIONAMENTO COM SEUS IRMÃOS DE FÉ.
* EVITAR FOFOCAS, E COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS E CONVERSAS IMPRODUTIVAS.
*RESPEITANDO E TRATANDO COM CARINHO A TODOS PARA RECEBER O MESMO TRATAMENTO DOS IRMÃOS DE FÉ
Médium apenas um instrumento adstrito aos Guias,
Para que estes por seu intermédio orientem,
Aconselhem os irmãos encarnados na trajetória da
Vida terrena, quando isso merecerem, é dever do
Médium dar passes para amenizar sofrimentos, etc.,
2) Estar sempre a postos, no terreiro, nos dias e horas
predeterminados pelos Guias Espirituais, que exigem
Assiduidade responsabilidade e pontualidade.
3) Abster-se de preocupações laboriosas ou de outra
Ordem, Que possam ligar à matéria nos dias de
Trabalhos espirituais, E conservar o firme propósito
De que vai para o terreiro Cumprir a sublime missão
De médium. Deve o médium Guardar preceito nos
Dias destinados as sessões.
4) Pensar sempre que é um soldado a serviço de Jesus,
E como tal, esforçar-se por cumprir a Lei do Mestre:
Perdão, renúncia, humildade, caridade e amor ao próximo.
5) Ser resignado diante do sofrimento para dar exemplo
De coragem para lutar e vencer; não transferir seus
Problemas terrenos para os Guias Espirituais,
Lembrando-se que estes podem orientar e ajudar o
Médium no plano espiritual, dependendo tão somente
Do esforço de cada um, segundo nos disse Jesus:
Faze a tua parte que o céu te ajudará!
6) * Abster se de Sexo Pelo Menos 48 Hs Antes Das Giras.
* PROCURAR EVITAR AGITAÇÕES E FICAR O MAIS CALMO POSSÍVEL.
* TOMAR BANHO DE DEFESA ANTES DOS TRABALHOS.
* EVITAR BEBIDAS ALCÓOLICAS E FUMAR O MENOS POSSIVÉL.
* PROCURAR DECORAR E CANTAR OS PONTOS DURANTE O RITUAL.
* ESTAR SEMPRE EM SINTONIA E ATENTO AO RITUAL.
* AUXILIAR SEMPRE NO QUE FOR NECESSÁRIO.
* PROCURAR PARTICIPAR E COMPREENDER O RITUAL.
* SER SEMPRE PONTUAL E NÃO FALTAR SEM NECESSIDADE.
* SEMPRE MANTER UM BOM RELACIONAMENTO COM SEUS IRMÃOS DE FÉ.
* EVITAR FOFOCAS, E COMENTÁRIOS DESNECESSÁRIOS E CONVERSAS IMPRODUTIVAS.
*RESPEITANDO E TRATANDO COM CARINHO A TODOS PARA RECEBER O MESMO TRATAMENTO DOS IRMÃOS DE FÉ
NOSSOS CUMPADRES EXÚS E NOSSAS COMADRES POMBA GIRAS - GUARDIÕES DA UMBANDA
Existe uma cultura e um conceito muito difundido entre os populares, pessoas de outras religiões que não conhecem o trabalho da Umbanda, que é o dos nossos queridos Guardiões.
Exú não é demonio e nem é sincretizado com o diabo, seu sincretismo em algumas casas, quando ocorre, é com São Bartolomeu. É o Senhor das Encruzilhadas e trabalha sob as ordens de OGUM, tendo ainda seus Falangeiros em cada vibração de cada um dos outros ORIXÁS. É uma linha trabalhadora que atua no desmanche de trabalhos feitos, na limpeza astral da casa, na abertura de caminhos, na quebra de demandas e na limpeza pessoal dos Mediuns e da Assistencia. Atuam como "Psicologos" em suas consultas, dando conselhos e tirando duvidas a respeito dos "caminhos" das pessoas.
Dividem-se em suas Falanges em EXÚS (vibração masculina) e POMBA-GIRAS ou BOMBO-GIRAS (vibração feminina). Por serem defensores de pessoas menos favorecidas são vistos como marginais do astral, sem luz, agressivos e quizilentos, nossas cumadres são vistas como vulgares e como prostitutas do plano etereo, mas se engana quem assim os define, pois são leais companheiros e defensores a quem a eles recorrem.
Suas Falanges ou Linhas são diversas e as mais conhecidas são Linhas das Almas/Pretos Velhos Quimbandeiros, Linha do Cemiterio/Caveiras, Linha das Ruas/Encruzilhadas, Linha das Matas/Caboclos Quimbandeiros, Linha das Sombras, Linha do Mar, Linha dos Boemios/Cabaré, etc..
Ainda dentro desta Falange encontramos os EXÚS MIRINS, que são Falangeiros com roupagens de crianças ou adolescentes que trabalham junto com seus "Padrinhos", é uma Linha que não é bem vista em todas as casas devido ao grau de periculosidade na manifestação destas Entidades, mas uma vez que as mesmas são acolhidas e doutrinadas pela casa e pelos "Padrinhos", são otimos trabalhadores.
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.
Lenda de Iansã
Oxaguiã em
certa ocasião decretou guerra a todos seus inimigos. Como eram muitos,
precisava de muitas armas. Pediu a Ogum que as forjasse, delas dependeria sua
vitória ou derrota.
O ferreiro
se pôs a trabalhar com sofreguidão, mas tantos eram os armamentos necessários
que sua forja já não dava
conta. Iansã, sua mulher na época, ofereceu ajuda e começou a soprar a forja
para que o fogo se avivasse
e Ogum pudesse continuar seu trabalho.
Esse esforço
conjunto fez com que as encomendas saíssem à perfeição e assim a guerra foi
ganha. Oxaguiã, contente e agradecido, resolveu fazer uma visita ao casal
reconhecendo o valor do trabalho feito por eles.
Ao conhecer
a bela mulher ficou totalmente apaixonado e tudo fez para que ela o
acompanhasse.
As belas e
encantadoras promessas feitas em sussurros encantaram Iansã e ela se foi com o
rei para seu castelo deixando Ogum desanimado e tristonho.
Anos mais tarde
nova guerra foi decretada. Oxaguiã correu a casa do ferreiro para fazer nova
encomenda, conhecia e respeitava o trabalho de Ogum, este, porém o recebeu
friamente dizendo que desta vez já não contava com o valioso sopro de Iansã o
que deixava sua forja fria para o feitio de tantas armas.
O rei
garantiu-lhe que teria o sopro necessário. Chegando ao seu reino ordenou à
mulher que ajudasse Ogum, mas teria que ser dali, não poderia voltar ao velho
lar.
Depois de
muito pensar no que fazer, Iansã sentou-se em frente a uma janela da torre mais
alta da construção e começou a soprar. Primeiro em pequenas baforadas que
apenas faziam brisa.
A casa do
ferreiro ficava do outro lado da terra e o sopro a ser enviado tinha que ser
mais forte.
Concentrando-se
em sua tarefa, puxava o ar e o soltava cada vez com maior ímpeto. Em pouco
tempo o sopro transformou-se em vento que balançava as folhas das árvores.
Ao cair da
tarde transformara-se em um tufão que varria todos os campos e terras por onde
passava e chegava à forja de Ogum com a força necessária para avivar o fogo tão
necessário.
Reconhecendo
o esforço da mulher querida, ele se pôs a trabalhar com afinco. Pelas cidades
onde os ventos passavam todos habitantes prostravam-se em terra para louvar a tempestade da bela Oyá.
Foi assim
que Oxaguiã venceu a guerra novamente, usando o trabalho do casal que ele
separara. Ainda hoje, quando há missões especiais, Ogum se põe em frente à
forja e Iansã de sua torre sopra com energia. Separados por quilômetros de
terra, encontram-se a força e a tempestade!
Exu e Pomba-Gira
Sem
dúvida que existe muitas histórias sobre a linha da esquerda (exús e
pombas-giras), mas claro que muitas dessas não conferem, e em muitos centros de
Umbanda é difícil de se ver trabalhos sérios com essa linha.
Os
exús e pombas-giras são entidades que em muitas vezes não têm noção do que
estão fazendo aos outros e a si próprios, sendo assim consideradas como
"crianças" que fazem tudo que você pedir, mas é claro que nesse
"pedir" existe uma cobrança de algo material, a final estão mais
próximos das coisas terrenas.
E
a nossa missão quando chegam a um Terreiro pela primeira vez, é doutrina-las
para fazerem somente o Bem, sem jamais prejudicar qualquer pessoa que seja , e
dai em diante trabalham sob o comando das entidades de luz, que conhecem as
necessidades e urgências.
Como
dissemos um exu é uma entidade que quando ainda na sua ignorância faz o que lhe
for pedido e pago, mas as coisas não param só nisso.
Ao executar um trabalho maldoso, ela passa a cobrar cada vez mais a pessoa que solicitou e ao entender que aquela tarefa era errada, então se vira contra o solicitante e é nessa etapa que as coisas complicam.
Por isso queem um
Terreiro tudo é feito sob o comando das entidades chefes,
caboclos e pretos-velhos, pois as permissões vêm deles.
Ao executar um trabalho maldoso, ela passa a cobrar cada vez mais a pessoa que solicitou e ao entender que aquela tarefa era errada, então se vira contra o solicitante e é nessa etapa que as coisas complicam.
Por isso que
O que os levam para lá?
Muitos são os fatores
contribuintes para tal, pois quando encarnados podem ter feito coisas erradas,
ou mesmo depois de desencarnado pode não ter aceito a situação e ter ido para
as trevas.
Mas de lá não saem mais?
Claro que saem, tudo nessa vida é mutável, para tudo tem estágios. Assim são eles, uma vez nas trevas começam uma caminhada para a evolução espiritual, que dará luz, paz, felicidade, crescimento, lições de nosso pai, e tudo mais que vem D'Ele.
Um exemplo: Exu de duas
cabeças - apesar do nome, não quer dizer que tenha as
duas cabeças, mas significa que pode trabalhar tanto pelo bem
como pelo mal, e na Umbanda só faz pelo bem.
É
fundamental trabalhar com a esquerda?
Claro.
A esquerda dentro de um terreiro, é quem segura a tronqueira, pois é feito o
firmamento de um exu como chefe da esquerda e sob o comando dele trabalha todas
as outras entidades da esquerda do terreiro, não podendo jamais fazer algo que
contrarie a Lei.
O
exu firmado como chefe, além de obedecer as entidades de luz chefes do
terreiro, ainda trabalham sob o comando de Ogum (Lei), e se sair da linha
"dança".
Veja
que tudo é uma corrente e uma coisa só, a Umbanda trabalha sob a Lei que o Pai
deixou escrita na Bíblia, representa a humildade, fé, caridade, esperança,
perdão, etc...
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