sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Preconceito Umbandístico



Queria falar de uma espécie de preconceito que existe, e muitas vezes não damos conta que existe, pois muitas vezes optamos por discutir o preconceito religioso, sendo este de fora pra dentro da nossa religião. Gostaria de adentrar no preconceito umbandístico (se o nome não existe, criei agora, muito embora desde 1908, acredito que deva existir o sentimento).
Há muito tempo, cada de um nós adquire experiências que se encaixam perfeitamente neste tema que estou abordando. É fato lastimável e quesito sustentador que comprova cada vez mais porque é a Umbanda uma religião que, embora linda, ainda seja motivo de galhofa... Mas galhofa porquê? Por que existem aqueles que atiram pedras? Sim, existem... Mas existem aqueles que dão motivo para tal. Talvez haja um culpado, mas se há, de quem seria? Da mídia que em programas de comédia pastelão, em novelas horripilantes, mas de grande audiência, falam do Exu que cobra pra fazer feitiço, da macumba na encruzilhada, da amarração do homem perfeito? É do Evangélico, público fiel que mais cresce no mundo (podem ser o que for, mas é uma realidade)? É do católico? Do Espírita que, em sua grande parte, olha torto para nós, achando que apesar de médiuns, trabalhamos com espíritos xucros e atrasados, viciados em bebida e fumo? Ou dos candomblecistas mal orientados que dizem que a Umbanda, apesar de ser uma ramificação deles (um absurdo), é fraca, pois vê os Orixás como santinhos e nossas mandinguinhas são de arroz doce? Não, a culpa é do umbandista. É ele o maior câncer preconceituoso que existe e depõe contra a própria religião.
É o umbandista vaidoso que, por saber um pouco mais que o outro, o julga ignorante e diz que este faz tudo errado.
É do umbandista orgulhoso umbandista invejoso umbandista irresponsável que acha que pode ir quando quer ao seu terreiro, fazer o que quiser e não dar satisfações aos seus dirigentes, sejam eles encarnados ou espirituais.
É o umbandista fanático e radical que acha que "tudo é o santo", não sabe caminhar com suas pernas e vive dependente do que os guias dirão e não admite outros conceitos.
É o umbandista babaca que fica criticando seus irmãos, usando de palavras irônicas e rindo das limitações dos mesmos, ironizando suas colocações humildes e de falta de oportunidade de conhecimento que este mesmo babaca teve. Que, ao ver que o seu irmão de fé, por trabalhar num outro terreiro e, diante disso, seguir as normas do seu Guia Chefe, tacha-o de errado e ignorante, por não fazer o seu ritual dentro da sua cartilha. É o que, por visitar o terreiro do irmão e reparar que este conseguiu colocar um piso novo, antiderrapante, enquanto o seu ainda é de cimento, critica-o veladamente, com o rótulo do esnobismo e ostentação. É o umbandista preguiçoso e maledicente que chama o irmão de visionário, só porque ele acredita que tudo deva ter um porque e diante disso, procurou aprender e estudar, enquanto esse acha que os guias fazem e resolvem tudo, enquanto ele apenas incorpora. É o umbandista melindroso que fecha sua cara e solta farpas, também veladas, quando é chamado à atenção por sair da disciplina e ser lembrado que sua conduto é anti-evangélica.
Como diz o Caboclo Ventania (lembrei-me agora das "Sete Lágrimas de um Preto Velho" do Matta e Silva), que ao vermos umbandistas assim, cuspindo no hino da umbanda, a fim de que reflitam não a luz divina, mas o néon de suas vaidades através dos holofotes de sua ignorância espiritual, os seus Guias e os Orixás choram. Choram lamentando por verem seus filhos e tutelados ciscando pela vida alheia, esquecendo-se da sua, não pegando uma minhoca sequer (essa eu já parafraseei o amigo Sr. Malandrinho).
Não estou aqui apontando ninguém, nem me julgando acima de nada, apenas refletindo, pois percebo que muitos umbandistas criaram um dogmatismo pessoal, uma vez que na Umbanda não existem dogmas. Se eu estivesse aqui julgando estaria sendo um umbandista inquisidor, e prefiro deixar o julgo para quem é de direito, com toda a Sua Justiça e Lei se aplicando, e ser um umbandista reflexivo, mas atuante, ativo, dentro da minha religião. Quero sim realçar que quando recebemos algo do Alto, iremos ser cobrados... A quem muito é dado, muito será cobrado... Por isso que também existe o umbandista covarde, pois tem medo do compromisso.
Foi apenas uma reflexão sobre este mal que assola pelo mundo e vemos acontecer na nossa Umbanda, tão eclética que respeita e abarca a todos os graus conscienciais dos filhos de fé que a amam. E esse preconceito velado existente, meus irmãos, como diria Aline Barros (cantora evangélica), é tremendo. Só que para ela o "tremendo" é o poder de Deus, que todos temos que concordar... Mas o tremendo a que me refiro é ao porte volumoso de preconceito incubado. É Aline, é tremendo... E tremendo fico eu, de nervoso, quando vejo ignorância, hipocrisia, utilitarismo por parte não dos leigos, mas dos que militam na nossa religião, sendo adeptos ou médiuns.
Axé para todos!

É NOSSO DIREITO TER A NOSSA RELIGIÃO...


Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil:

"Artigo 5º - VI: é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e a suas liturgias."

No Código Penal Brasileiro consta:

"Artigo 140, § 3º _ "Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem. Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa."

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mediunidade ter ou não ter?


Muitos que conhecem os terreiros de Umbanda e começan na assistencia, logo disperta a vontade de entrar na corrente. "Vestir Branco" , não é tap facil como muitas pessoas pensam, para muitos é dificil estar na gira é a entidade nao vim em terra.
Quase todos os mediuns se enxem de perguntas que nao teram as resposta emetiadamente.Como explicar o que é mediunidade?Como explicar a incorporaçao conciente e a inconciente? Ou mesmo éque Exu não é o Diabo?
Talvez devemos iniciar os ensinando os iniciantes,como é bom e bonito praticar a caridade e o amor.Isso sim é a pratica religiosidade, e o que viesse era conseguencia pelobem feito.
Ser medium não é apenas vestir Branco , ser medium é uma honra é um amor.
Devemos deixar nosso corpo leve para nossos mentores espirituais e e nossas entidades poderem vim.Vamos mostras a todos que mesmo não tento provas de certas coisas, não impede das entidades vim em terra  e faça sua caridade.
Devemos ter pacinecia porque como tudo nessa vida tem a sua hora enclusivel  a mediunidade não permitindo duvidas formem barreiras Muitas religiosos não questiona e nem pedem provas da existencia de DEUS, entao porque não acreditarmos nas entidades?
Nossa tarefa é manter a fé .Conforme o nome do artigo, voce leitor ja deve ter percebido que samos todos mediuns indepentende sua religiao.So queaceitar ou desenvolve muitas veses fica ao nosso criterio,por que todos temos nosso Livre- Arbitrio.
A escolha é so sua. Muito Axé